sábado, 13 de outubro de 2007

ENTRE O SAGRADO E O PROFANO - heloisa ausier


Talvez eu tenha começado a gostar de igrejas, mosteiros e coisas assim nos meus melancólicos anos de adolescência quando ainda não tinha nem idéia do que guardavam aquelas paredes cheias de mistérios. Me lembro que li ainda muito criança um livro que eu mal conseguia segurar em minhas pequenas mãos, não só pelo tamanho como pelo peso exagerado. Ele falava sobre a vida de Michelangelo e a pintura da Capela Sistina. Tudo que era descrito no livro me impressionou muito e eu nem percebi na época. Mas como meu segundo nome é dualidade adoro o profano, mas ele tem que vir com arte... O profano com arte é maravilhoso! Não há coisa mais linda que uma bela tatuagem... Não perco um episódio de um seriado que fala sobre tatuados e tatuadores e não vivo sem uma dose de erotismo. Tem coisa mais linda que fotografia erótica em preto e branco? Tudo isso me colore a vida e me completa. Hoje estou interessada em todas as igrejas e mosteiros do mundo, amanhã posso estar obcecada em achar um site com as fotos mais eróticas e artísticas da internet. Não abro mão de sonhar com mais uma tatuagem e ela deve ser uma cruz celta com uma rosa vermelha. Assim terei o sagrado e o profano ao mesmo tempo na minha pele, como os tenho nas minhas veias. Que delicia!

3 comentários:

Anônimo disse...

Menina morena de lindos e sexys zigomas! que texto fantástico! é isso: nosso nome é dualidade. E você tem razão:nada mais belo que uma foto erótica em p&b e nada mais sacro que o profano com arte. Parabéns!!!

Ana Lidia Pimentel disse...

Oi,"Ausier" !
Seus textos são maravilhosos.
São realmente densos como diz a Carmem.
Continuo esperando você se resolver a terminar o livro que começou a escrever. Você sabe que sou MUITO curiosa. Não vou agüentar ficar sem saber como termina !
Quanto ao "Sagrado e o Profano", quero ver a cara que tua sagrada mãe vai fazer quando vir a profana tatoo.
He,He,He! Beijos.

Anônimo disse...

Lay-out novo maneiríssimo. Só tenho 7 palavrinhas - cabalístico, heim? - para lhe dizer sobre o texto do Ken: Seguramente o melhor conto que jamais li!
Beijos, irmãzinha.